Instituições de Ensino:
Apresentação do Curso
No âmbito das referidas atribuições legais de proteção e minimização de impactes sobre o Património Cultural (como, por exemplo, os resultantes da construção de infraestruturas de diversos tipos), a Arqueologia recupera, interpreta e valoriza aquilo que nos foi legado pelo Passado da Humanidade.
Neste contexto geral, a Universidade do Algarve tem apostado, desde a sua formação, na área científica da Arqueologia. O desenvolvimento desta área científica tem ocorrido a vários níveis, entre os quais se conta a criação de diversos cursos de 1.º Ciclo (licenciaturas) e de 3.º Ciclo (doutoramentos), bem como de 2.º Ciclo: o Mestrado em Arqueologia.
O presente curso de Mestrado em Arqueologia tem como objetivo primeiro desenvolver um conjunto de conhecimentos, competências e práticas técnico-científicas no âmbito da investigação e da intervenção em Património Arqueológico. Por força da ação da Tutela, a Direção-Geral do Património Cultural, pertencente ao Ministério da Cultura, a exigência mínima atualmente consagrada para o exercício da profissão de arqueólogo/a é a obtenção do título de Mestre em Arqueologia.
Este facto decorre das normas do Processo de Bolonha, em que os cursos de 1º Ciclo se viram reduzidos a três anos. A formação em Arqueologia ao nível do 2.º Ciclo, com dois anos de duração, torna-se assim fundamental na obtenção de profissionais e investigadores competentes. Neste sentido, o curso de Mestrado em Arqueologia da Universidade do Algarve, pela forte componente teórico-metodológica e pela vincada interdisciplinaridade em que está estruturado, oferece uma formação concreta que habilita o futuro Mestre no exercício da prática arqueológica nas suas diversas vertentes, desde a empresarial à investigação pura, desde a Pré-História à Arqueologia dos períodos históricos.
Saídas profissionais
As saídas profissionais para os titulares de Mestrado em Arqueologia são várias, tanto no mercado de trabalho privado (por exemplo, na arqueologia empresarial ou em empresas privadas que contam com arqueólogos nos seus quadros), em instituições de ensino e/ou investigação (privadas ou públicas), como em autarquias ou nos serviços competentes da Tutela do Estado.