
Como o novo IOF 2025 impacta os estudantes brasileiros em Portugal
Se você é estudante brasileiro ou mora em Portugal, entenda como a nova alíquota de 3,5% pode pesar no seu bolso — e veja dicas para reduzir os impactos.
O recente aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para remessas internacionais, anunciado pelo governo brasileiro em 22 de maio de 2025, tem gerado preocupações entre estudantes brasileiros que residem em Portugal. A alíquota, que anteriormente era de 0,38%, foi elevada para 3,5%, impactando diretamente o custo de vida desses estudantes.
Tópicos deste artigo:
📅 Data de Início e Tipos de IOF afetados:
As novas alíquotas do IOF entraram em vigor imediatamente após o anúncio em 22 de maio de 2025. As principais alterações incluem:
- Remessas para contas no exterior: a alíquota subiu de 0,38% (para manutenção de estudantes, por exemplo) ou de 1,1% (para o mesmo titular de conta no estrangeiro) para 3,5%.
- Cartões de crédito, débito e pré-pagos internacionais: a alíquota aumentou de 3,38% para 3,5%.
- Compra de moeda estrangeira em espécie: a alíquota passou de 1,1% para 3,5%.
Inicialmente, o governo também havia anunciado o aumento da alíquota para aplicações de fundos no exterior de 0% para 3,5%, mas recuou dessa decisão após críticas, mantendo a alíquota em 0%.
🎓 Impacto nas Remessas Internacionais para Estudantes em Portugal
Estudantes brasileiros em Portugal, que dependem de remessas internacionasi do Brasil para cobrir despesas como moradia, alimentação e mensalidades acadêmicas, serão diretamente afetados pelo aumento do IOF. A elevação da alíquota torna as transferências mais onerosas, impactando o orçamento destinado à manutenção no exterior.
Cris Lazoti, fundadora e diretora da EduPortugal, consultoria especializada no apoio a brasileiros que desejam estudar em instituições portuguesas, relata que o impacto prático da medida tem preocupado muitos pais e responsáveis financeiros. “As remessas internacionais são a principal forma de sustento de muitos estudantes brasileiros aqui em Portugal. Antes, com 0,38% de IOF, uma remessa de 800 euros por mês — valor médio do custo de vida de um estudante — gerava um imposto de cerca de R$ 19,15. Agora, com 3,5%, esse mesmo envio implicará um IOF de R$ 176,40. No acumulado de um ano, o custo salta de R$ 229 para R$ 2.116”, calcula Cris, que leva em consideração vários fatores além do IOF, como câmbio e taxas administrativas.
Segundo ela, o aumento é “exagerado” e impõe um peso significativo para famílias de classe média, que já fazem um esforço financeiro importante para garantir uma formação universitária internacional para seus filhos. Embora famílias de alta renda provavelmente continuarão arcando com os custos, o novo imposto pode ser decisivo para as de renda intermediária, especialmente em tempos de instabilidade econômica.
💡 Alternativas para minimizar o impacto do aumento do IOF
Embora o IOF incida sobre o valor total transferido, existem estratégias que podem ajudar a reduzir os custos associados às remessas internacionais:
Utilizar plataformas de transferência com taxas competitivas: A EduPortugal possui parceria com a Remessa Online, que oferece taxas administrativas reduzidas para transferências internacionais. Para obter um desconto de 15% no spread, utilize o cupom de desconto: EDUPORTUGAL.
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Explorar benefícios fiscais em Portugal: Estudantes que se tornam residentes fiscais em Portugal podem ter acesso a benefícios fiscais, como o IRS Jovem, que oferece isenção parcial de imposto sobre rendimentos do trabalho para jovens até 35 anos. No entanto, é importante ressaltar que esses benefícios se aplicam apenas a rendimentos obtidos em Portugal e não afetam diretamente o IOF sobre remessas internacionais. Há outros incentivos também para alugar apartamentos e até comprar imóveis por jovens até 35 anos com IRS em Portugal.
🔍 Considerações Finais
O aumento do IOF para remessas internacionais exige que estudantes brasileiros em Portugal adotem estratégias financeiras mais eficientes. É essencial estar informado sobre as mudanças e buscar alternativas que minimizem os impactos no orçamento estudantil.
Este conteúdo é informativo e não substitui aconselhamento fiscal ou financeiro profissional.
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