
Como o IOF impacta os estudantes brasileiros em Portugal
Tópicos deste artigo:
✅ Entenda como estão as alíquotas do IOF para remessas internacionais
Nos últimos meses, o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) tem sido alvo de debates e propostas de mudança. No dia 25/06/2025, foi oficialmente derrubado o decreto que sugeria o aumento do IOF, o que vinha gerando preocupações entre estudantes brasileiros que moram em Portugal.
Com a decisão, nada muda, a alíquota continua de 0,38%.
📢 Resumindo:
- Transferências internacionais (operações não especificadas): Alíquota de 0,38%, cobrada uma única vez;
- Outras transações (cartões de crédito, débito, débito internacional e pré-pago): Alíquota de 3,38%;
- Na compra de moeda estrangeira em espécie: a alíquota volta a ser de 1,1%.
🎓 Impacto nas Remessas Internacionais para Estudantes em Portugal
Estudantes brasileiros que vivem em Portugal e dependem de remessas internacionais do Brasil para cobrir despesas como moradia, alimentação e mensalidades acadêmicas lidam diretamente com os custos do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Esse imposto incide sobre transferências internacionais e representa uma despesa adicional para muitas famílias que destinam parte do orçamento à manutenção de seus filhos no exterior.
Cris Lazoti, fundadora e diretora da EduPortugal — consultoria especializada no apoio a brasileiros que desejam estudar em instituições portuguesas —, explica que o IOF impacta diretamente o custo de vida dos estudantes. “As remessas internacionais são a principal fonte de sustento de muitos estudantes brasileiros em Portugal. Atualmente, com o IOF em 0,38%, uma remessa mensal de 800 euros — valor médio estimado do custo de vida de um estudante — gera um imposto de aproximadamente R$ 19,15”, calcula Cris, considerando fatores como câmbio e taxas administrativas.
Ela destaca que, mesmo sendo um percentual relativamente baixo, o IOF se soma a outras despesas e compromete parte do orçamento, especialmente para famílias de classe média que já fazem um esforço financeiro significativo para garantir uma formação universitária internacional para seus filhos. Famílias de alta renda, por outro lado, tendem a absorver esse custo com mais facilidade.
O planejamento financeiro, portanto, precisa considerar não apenas o custo de vida em Portugal, mas também as taxas e impostos envolvidos nas remessas, que fazem parte da realidade de quem escolhe estudar no exterior.
💡Alternativas para minimizar o impacto do aumento do IOF
Embora o IOF incida sobre o valor total transferido, existem estratégias que podem ajudar a reduzir os custos associados às remessas internacionais:
Utilizar plataformas de transferência com taxas competitivas: A EduPortugal possui parceria com a Remessa Online, que oferece taxas administrativas reduzidas para transferências internacionais. Para obter um desconto de 15% no spread, utilize o cupom de desconto: EDUPORTUGAL.
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Explorar benefícios fiscais em Portugal: Estudantes que se tornam residentes fiscais em Portugal podem ter acesso a benefícios fiscais, como o IRS Jovem, que oferece isenção parcial de imposto sobre rendimentos do trabalho para jovens até 35 anos. No entanto, é importante ressaltar que esses benefícios se aplicam apenas a rendimentos obtidos em Portugal e não afetam diretamente o IOF sobre remessas internacionais. Há outros incentivos também para alugar apartamentos e até comprar imóveis por jovens até 35 anos com IRS em Portugal.
🔍 Considerações Finais
Buscar informações atualizadas sobre taxas, impostos e condições do mercado é essencial para minimizar os impactos dessas operações no custo de vida. Comparar opções de bancos, plataformas de câmbio e entender os custos envolvidos, como o IOF e outras taxas administrativas, permite que o estudante e sua família façam escolhas mais vantajosas e economizem no longo prazo.
Além disso, o acompanhamento do câmbio e o envio planejado de valores — sempre dentro da legalidade — são práticas que ajudam a garantir maior estabilidade financeira durante o período de estudos no exterior.
Este conteúdo é informativo e não substitui aconselhamento fiscal ou financeiro profissional.
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